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1.
Arq. bras. cardiol ; 111(2): 182-190, Aug. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-950212

ABSTRACT

Abstract Background: Heart failure (HF) is a severe public health problem because of its high morbidity and mortality and elevated costs, thus requiring better understanding of its course. In its complex and multifactorial pathogenesis, sympathetic hyperactivity plays a relevant role. Considering that sympathetic dysfunction is already present in the initial phases of chronic Chagas cardiomyopathy (CCC) and frequently associated with a worse prognosis, we assumed it could be more severe in CCC than in cardiomyopathies of other etiologies (non-CCC). Objectives: To assess the cardiac sympathetic dysfunction 123I-MIBG) of HF, comparing individuals with CCC to those with non-CCC, using heart transplant (HT) patients as denervated heart parameters. Methods: We assessed 76 patients with functional class II-VI HF, being 25 CCC (17 men), 25 non-CCC (14 men) and 26 HT (20 men), by use of cardiac 123I-metaiodobenzylguanidine 123I-MIBG) scintigraphy, estimating the early and late heart-to-mediastinum ratio (HMR) of 123I-MIBG uptake and cardiac washout (WO%). The 5% significance level was adopted in the statistical analysis. Results: The early and late HMR values were 1.73 ± 0.24 and 1.58 ± 0.27, respectively, in CCC, and 1.62 ± 0.21 and 1.44 ± 0.16 in non-CCC (p = NS), being, however, higher in HT patients (p < 0.001). The WO% values were 41.65 ± 21.4 (CCC), 47.37 ± 14.19% (non-CCC) and 43.29 ± 23.02 (HT), p = 0.057. The late HMR values showed a positive weak correlation with left ventricular ejection fraction (LVEF) in CCC and non-CCC (r = 0.42 and p = 0.045; and r = 0.49 and p = 0.015, respectively). Conclusion: Sympathetic hyperactivity 123I-MIBG) was evidenced in patients with class II-IV HF, LVEF < 45%, independently of the HF etiology, as compared to HT patients.


Resumo Fundamentos: A insuficiência cardíaca (IC) representa um grave problema de saúde pública pela alta morbimortalidade e custos envolvidos, exigindo uma melhor compreensão de sua evolução. Em sua patogênese, complexa e multifatorial, a hiperatividade simpática ocupa relevante papel. Considerando que a disfunção simpática está presente já nas fases iniciais da cardiopatia chagásica crônica (CCC), frequentemente associando-se a um pior prognóstico, supomos que pudesse ser mais grave na CCC que nas demais etiologias (não-CCC). Objetivos: Avaliar a disfunção simpática cardíaca (123I-MIBG) da IC, comparando-se os portadores de CCC aos não-CCC, utilizando os pacientes transplantados cardíacos (TC) como parâmetro de coração desnervado. Métodos: Estudamos 76 pacientes com IC classe funcional II-VI, sendo 25 CCC (17 homens), 25 não-CCC (14 homens) e 26 TC (20 homens), pela cintilografia cardíaca (123I-MIBG), estimando-se a captação (HMR) precoce e tardia e o washout cardíaco (Wc%). Nas análises estatísticas, o nível de significância foi de 5%. Resultados: Os valores da HMR precoce e da tardia foram 1,73 ± 0,24 e 1,58 ± 0,27, respectivamente, na CCC, e 1,62 ± 0,21 e 1,44 ± 0,16 na não-CCC (p = NS), sendo, porém, mais elevados nos TC (p < 0,001). Os valores de Wc% foram 41,65 ± 21,4 (CCC), 47,37 ± 14,19% (não-CCC) e 43,29 ± 23,02 (TC), p = 0,057. Os valores de HMR tardia apresentaram correlação positiva fraca com a fração de ejeção de ventrículo esquerdo (FEVE) na CCC e na não-CCC (r = 0,42 e p = 0,045; e r = 0,49 e p = 0,015, respectivamente). Conclusão: Evidenciou-se a presença de hiperatividade simpática (123I-MIBG) em pacientes com IC classe II-IV, FEVE < 45%, independentemente da etiologia da IC, quando comparados aos pacientes TC.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Chagas Cardiomyopathy/complications , Heart Transplantation , Radiopharmaceuticals/administration & dosage , 3-Iodobenzylguanidine/administration & dosage , Primary Dysautonomias/diagnostic imaging , Heart Failure/diagnostic imaging , Radionuclide Imaging , Chagas Cardiomyopathy/physiopathology , Cross-Sectional Studies , Primary Dysautonomias/etiology , Primary Dysautonomias/physiopathology , Heart Failure/etiology , Heart Failure/physiopathology
2.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 19(4): 373-378, dez. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-618782

ABSTRACT

Introdução: O infarto agudo do miocárdio (IAM) permanece com elevados índices de morbidade e mortalidade e representa problema de saúde pública. Analisamos os resultados e os preditores de risco de eventos adversos hospitalares em pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea (ICP) eletiva pós-fibrinólise. Métodos: Foram selecionados 303 pacientes com diagnóstico de IAM submetidos a reperfusão farmacológica e transferidos para um centro terciário para realização de ICP eletiva. Resultados: A população era predominantemente masculina (76,6), com média de idade de 59,4 ± 11,1 anos, 18,1 eram diabéticos e 86,8 estavam em Killip I. Estreptoquinase foi empregada em 91,7, o tempo médio de realização da ICP eletiva foi de 5,6 ± 3,7 dias após a fibrinólise e o fluxo TIMI 3 (74,2) foi o mais prevalente. Os stents foram implantados em 97,7 dos pacientes e o sucesso angiográfico foi de 95,3. Mortalidade ocorreu em 3,3 dos pacientes; reinfarto, em 3,6; revascularização da lesão-alvo, em 1,3; e sangramentos maiores, em 2. A análise multivariada apontou sexo feminino, idade > 65 anos, fluxo TIMI 1, presença de trombos no vaso tratado, Killip > I e disfunção grave do ventrículo esquerdo como preditores independentes de eventos adversos hospitalares. Conclusões: A estratégia de reperfusão farmacológica seguida de transferência para realização de ICP apresenta baixas taxas de eventos adversos hospitalares e é alternativa interessante à ICP primária no cenário nacional. Necessita, no entanto, políticas públicas para aperfeiçoar a logística de manuseio desses pacientes e dispô-la de maneira eficiente a todos os hospitais de baixa e média complexidades nacionais.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Angioplasty/methods , Angioplasty , Fibrinolysis , Myocardial Infarction/complications , Myocardial Infarction/mortality , Public Health/standards , Public Health/trends , Stents , Risk Factors
3.
Rev. méd. Minas Gerais ; 13(4): 285-289, out.-dez. 2003. ilus, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-589816

ABSTRACT

Obstrução da junção ureteropélvica é a mais freqüente causa de hidronefrose detectada através da ultra-sonografia fetal. Antes da década de 80 a grande maioria dos casos era diagnosticada em crianças maiores geralmente sintomáticas, com dor abdominal e infecção urinária. Atualmente, a maioria dos casos de aparente obstrução da junção ureteropélvica é detectada na investigação de hidronefrose fetal em lactentes quase sempre assintomáticos. O objetivo dessa revisão é avaliar os aspectos relacionados a etiopatogênese e ao tratamento da obstrução da junção ureteropélvica. Foram revistos os principais estudos clínicos que compararam a abordagem conservadora com a cirúrgica. Essa compilação mostrou que a abordagem conservadora é segura para a maioria dos neonatos assintomáticos com obstrução de junção pieloureteral unilateral e a abordagem cirúrgica deve ser reservada para os casos que apresentem dano ao parênquima renal.


Ureteropelvic junction obstruction is the most frequent cause of prenatally detected fetal hydronephrosis. Before the eighties, most cases were detected in children with symptoms such as abdominal pain and urinary tract infection. Today, most cases of apparent ureteropelvic junction obstruction are identified by investigation of fetal hydronephrosis in asymptomatic infants. The aim of this review is to evaluate the aspects related with the pathogenesis and the approach of the ureteropelvic junction obstruction. The main clinical studies that compared conservative and surgical treatments were compiled. The review shows that the conservative approach is safe for asymptomatic neonates and the surgical procedure should be reserved for cases with damaged renal parenchvma.


Subject(s)
Humans , Hydronephrosis/therapy , Ureteral Obstruction/therapy , Hydronephrosis/diagnosis , Fetal Therapies , Ultrasonography, Prenatal
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